Quarta-feira, 19 de Novembro de 2008

Mais uma vez se falta à verdade…ou se distorce a realidade…

crianças

 

Está a decorrer o 1º Congresso internacional sobre a adopção…e este evento deu origem a um conjunto de noticias sobre o estado da adopção em Portugal nos vários meios de comunicação….E tantas poucas verdades se contam…

   

   Vejamos a noticia que saiu no publico e que podem ler na integra aqui

   

   “O Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social garantiu hoje que as Listas Nacionais de Adopção, em vigor desde Junho de 2006, tornam processo mais rápido.”

   

   COMO ?

   

   - Se são as próprias técnicas que admitem que não usam a lista. Que entregam as “suas crianças” aos “seus candidatos”.

   - Conhecem alguma técnica das equipas de adopção que afirme que usa a lista nacional como ferramenta de trabalho?

   - Se existem crianças que o seu projecto de vida foi alterado e tal alteração não foi reflectida na lista nacional.

   - Se aos candidato não lhes é dado a conhecer o seu numero de registo na lista nacional, nem o conteúdo do seu registo.

   

   

   “Apesar das Listas Nacionais não serem uma fórmula milagrosa, o ministro Vieira da Silva defende que permitem reforçar as possibilidades de se encontrar candidatos adequados para todas as crianças, e promovem a rapidez das adopções.”

   

   - Então como é que existem crianças que estão há espera um ano ou mais, quando existem candidatos aprovados que estão dispostos a receber estas crianças ? 

 

   - Mas se na lista não consta a etnia da criança e este é um elemento que afasta muito candidatos…Como é que através da lista conseguimos saber se aquela criança A, satisfaz os requisitos dos candidatos B. Mais uma hipocrisia! Ou aceitamos que os candidatos façam restrições à raça/etnia da crianças que querem como filho e colocamos essa informação na base de dados, ou se viola a nossa constituição colocar essa informação numa base de dados, então também viola a nossa constituição permitir que os candidatos façam  essa distinção. 

   

   “Segundo o ministro, as listas nacionais de adopção revelam que a grande maioria dos candidatos (2176 de um total de 2227) pretendem crianças até aos três anos de idade e apenas 407 crianças adoptáveis se encontram nesta faixa etária.”

   

   

   - Bem, alguém não sabe ler os números! O que acontece é que existem 2227 candidatos que aceitam crianças até aos 3 anos. O que é bastante diferente de aceitarem  só até aos 3 anos.  O que acontece é que existem 51 candidatos que apenas aceitam crianças acima dos 3 anos!

   

   “Por outro lado, referiu, apenas 152 candidatos não se importariam de adoptar crianças com pequenos problemas de saúde, embora existam 292 menores com estas características”

   

   - Mas então se existem 152 candidatos que as aceitam…porque continuam 292 crianças por adoptar  e não estão já adoptadas?

 
Patricia Macedo

 

publicado por Missão Criança às 23:35
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