No dia 3 de Dezembro de 2007, pelas 14 horas e 30 minutos, recebi um telefonema de um nº que não identifiquei e quando atendi percebi que era da Segurança Social, da parte das Adopções. O meu coração ficou logo aos pulos para saber o que ia acontercer.
A senhora do outro lado do telefone, por sinal muito simpática, disse-me que tinha para nos propor uma situação de 2 irmãos, uma menina de 4 anos e um menino de 5. Estas idades saiam do intervalo de idades que nós tinhamos colocado no impresso de candidatura, mas logo na altura as assistentes sociais tinha dado a entender que era dificil darem-nos um bebé pequenino, devido à nossa idade.
Pedi um tempo para falar com o meu marido e estava mesmo a imaginar já tudo, mais 2 filhotes na minha vida,. que fantástico ia ser! Mas o meu marido é bem mais realista do que eu, disse que nesta altura do campeonato, em que estamos prestes a mudar de casa, ia ser dificil incluir mais 2 crianças na nossa vida, com todos os encargos que dai viriam, incluindo roupa (o JD é mais pequeno) e escola (será que conseguiamos coloca-los na mesma escola do Dinis a meio do ano ou iamos ter de andar a correr de um lado para o outro?). Ele tinha razão, tinha toda a razão, eu fiquei logo super entusiamada mas agora não era a altura ideal, com tantas despesas e mudanças que iam acontecer na nossa vida.
Telefonei para a assistente social e disse que não. Expliquei as razões, a mudança de casa, que tinhamos de pensar no nosso filho também. Ela ficou surprendida, não sabia que eu tinha um filho e disse que se soubesse não me tinha proposto estas 2 crianças, pois uma das regras é que o filho bilológico deve ser sempre o mais velho, para não desquilibrar o agregado familiar. Eu já tinha comunicado esta alteração, mas acho que se esqueceram de colocar no meu processo....
Perguntei se pelo facto de ter recusado 2 crianças iria se colocada de parte ou ia para o fim da fila de novo e ela disse que não, ficaria mais limitada a escolha por as crianças terem de ser mais novas que o Dinis, mas mais nada. Fiquei mais aliviada e convicta de que se tivesse aceitado a situação, ao saberem do meu menino, não me iriam entregar as 2 crianças. Mas não consigo deixar de pensar nelas, espero que venham a ter uns pais com tanto amor para lhes dar como o meu marido e eu teriamos para eles. Senti-me quase mãe de novo, entusiasmada e feliz.
Mas não posso impedir que as lágrimas me venham aos olhos quando penso nas crianças que não conheci mas das quais fui quase, quase mãe...
Tenho esperança que o dia em que o telefone toque novamente não demore muito, se não posso ter outro filho biológico, então que venha um do coração, que terá tanto amor à espera dele, que ele ou ela nem consegue imaginar. Filho, filha, estamos aqui à tua espera, não demores muito, está bem?
. Adopção. João tinha uma m...
. Mundos de Vida - Nós pode...
. De que lado está? Saber e...
. Pedido de ajuda em trabal...
. E num só ano a cegonha ve...
. Pedido de ajuda em trabal...
. Adopção: de novo as crian...
. Mundos de Vida - Crianças...
. Coisas que realmente faze...
. [casa sem mãe é um desert...
. Adopção, ao cuidado de qu...
. O que é um processo de ad...
. Apadrinhar crianças da Gu...
. Conferência a Adopção e a...
. Sobre a adopção internaci...
. Adopção, ao cuidado de qu...
. Conferência: Eu quero ado...
. [uma história de amor] e ...
. Como entrego o meu bebé p...
. Ao cuidado de quem está à...
. Porque é que eu haveria d...
. Adopção, palavras de uma ...
. 1.º Congresso Internacion...
. Movimento Adopção Interna...
. Ainda as adopções falhada...
. Da adoção e da dificil ar...
. Grupos de Discussão
. Blogs sobre adopção