Imagem retirada da internet
Ontem foi o dia zero, dia da entrega da documentação na Segurança Social, é curioso, passaram 10 anos desde que iniciamos o primeiro processo de adopção, mas por incrível que pareça, pouco mudou. O local é o mesmo, e ainda que a P. tenha achado que as coisas melhoraram, a mim pareceram-me ... iguais, nem mais nem menos, exactamente iguais. Como é natural, nós mudamos, 10 anos é muito tempo nas nossas vidas, agora não há a ansiedade do primeiro filho, nem a angustia de enfrentar o desconhecido.... agora somos espertos nisto e sabemos o que aí vem.
Como dizia, há coisas que não mudam, e o atendimento no serviço publico não muda mesmo, nunca. Chegamos e não havia ninguém para receber as pessoas, e ficamos à espera no patamar da escada, nós e mais 4 ou 5 pessoas que soubemos depois iam a uma reunião, entretanto as funcionárias passavam, viam a aglomeração de gente no patamar..e nem agua vai, nem agua vem.....
Por fim, alguém achou estranho a aglomeração de gente no patamar da escada e veio perguntar... depois de encaminhar as pessoas para a sala de reuniões e de perguntar ao que íamos, lá foi avisar que lá estávamos..e continuamos à espera, e entretanto, servíamos de recepcionista e íamos enviando as pessoas que iam chegando atrasadas para a tal reunião....finalmente 20 minutos depois da hora.. lá fomos atendidos. Eu sou pontual, sempre, e claro que me irrita que o mundo não o seja.... mas sei, que neste caso tenho que ferver para dentro... porque a verdade é que estamos nas mãos delas..e não há para donde reclamar.
Entregues os documentos, resta-nos esperar, o estado tem seis meses para fazer a avaliação, e utiliza-os até ao ultimo dia, as desculpas são as mesmas de há 10 anos atrás, elas tem muito que fazer... mas vá lá, desta vez temos o numero do processo desde o primeiro dia.
A espera
Deito-me tarde
Espero por uma espécie de silêncio
Que nunca chega cedo
Espero a atenção a concentração da hora tardia
Ardente e nua
É então que os espelhos acendem o seu segundo brilho
É então que se vê o desenho do vazio
É então que se vê subitamente
A nossa própria mão poisada sobre a mesa
É então que se vê o passar do silêncio
Navegação antiquíssima e solene
Sophia de Mello Breyner
Este texto foi publicado inicialmente no Blog O que é o jantar no dia 12 de Junho de 2008
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